Quando falamos da vida de um ser considerado insignificante pela sociedade e queremos confrontar com o fato de ser humanamente feliz, a primeira impressão é que um assunto não tem relação com o outro, porém alem de ser possível confrontá-los, é muito importante que isso seja feito.
Nós humanos, muitas vezes no nosso dia a dia ignoramos a vida de seres menos evoluídos, como exemplo a vidinha de um pernilongo que acabamos com ela sem nos importar que ele só tenha aquela vidinha.
Já a pessoa para ser humanamente feliz, praticamente precisa ser puro sentimento, de forma que essa felicidade decorre de um sentimento que poucos entendem, o amor, porém como esse amor é um sentimento altruísta, a pessoa que o sente jamais poderá ser feliz se o próximo não estiver feliz.
O problema nasce ai, pois como uma pessoa que se preocupa com o próximo pode ser humana mente feliz, se preocupando com os outros seres vivos não se importando com seu estado de evolução, uma vez que a nossa vida social nos obriga a ignorar a vida e os sentimentos desses seres menos evoluídos, é um perfeito paradoxo, essa pessoa ao procurar a felicidade se tornaria deprimida e infeliz.
Quem no mundo consegue viver sem agredir outro ser vivo como o pernilongo? Quase ninguém. Quem consegue viver sem comer alimentos ou usar roupa de proveniência animal? Pouquíssimos, E quem pode viver sem utilizar nenhum produto vindo de outro ser vivo, como vacinas e remédios que sacrificaram e ainda sacrificam milhares de animais? Ninguém pode.
E quando os outros seres vivos não são menos evoluídos mas só menos favorecidos, como as crianças escravas do Paquistão, da Índia e da China que trabalham produzindo as roupas e tênis das marcas mais famosas do mundo, ou até mesmo aqueles que vemos todos os dias nos semáforos, como uma pessoa humanamente feliz pode viver com isso?
Portanto, o que se entende é que não podemos ser totalmente ignorantes a vida dos menos evoluídos ou favorecidos, e também não podemos procurar a plenitude da felicidade humana, pois os dois são sentimentos altamente perigosos, como uma overdose, mas os dois juntos se tornam o antídoto da felicidade.
O que quero dizer é que precisamos utilizar esses sentimentos uma equilibrando o outro para podemos viver felizes nessa nossa sociedade.
Um comentário:
muito bom o blog, adorei1
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