O artigo explica que antigamente os meios de comunicação utilizados para se compartilhar o conhecimento eram constituídos por cartas, que por se tratar de um meio de comunicação manual e arcaico era muito falho, fazendo com que a comunicação fosse muito lenta. Porém atualmente a comunicação se tornou algo simples e de acesso de todos por meio de tecnologias como a internet que é de alcance global.
A internet pode ser considerada um ambiente de aprendizagem individual que serve para complementar e facilitar o estudo presencial. Utilizando esse ambiente como suporte ao estudo presencial o professor passa a se atualizar constantemente, se tornando um mediador entre o aluno e o pacote gigantesco de informações que ele adquire através da internet, estimulando o aluno a pesquisa e a auto-aprendizagem.
Como exemplo do “ambiente de estudo cibernético” o autor do artigo cita as comunidades do Orkut, analisando especialmente uma que estava categorizada como pertencer ao assunto “Alunos e escolas”. Nessa comunidade foi constatado que se tratava de um grupo de alunos e professor de um curso de “Docência do Ensino Superior”. Essa comunidade era moderada pelo seu criador assim somente quem era diretamente interessado ao assunto recebia sua permissão para participar.
A vantagem da utilização dos fóruns e dos chats e blogs, não só do Orkut como de outros é a facilidade de troca de informações e sua disponibilidade. Essa ferramenta também permite que sejam efetuadas buscas de comunidades que discutem assuntos do interesse do estudante ou do professor. Também possibilita que sejam efetuadas questões e elas sejam respondidas em tempo real, criando um relacionamento instantâneo entre os alunos, também entre os educadores e unindo esses dois grupos.
Mesmo essa ferramenta sendo de acesso comum, tendo todas as facilidades e provendo a comunicação imediata entre as pessoas, o estudo aponta que não basta somente fazer parte de uma comunidade ou fórum de discussão, é preciso sentir-se dono de um pedaço desse espaço e atuar ativamente nas discussões, pois uma participação “passiva” nesses fóruns ou comunidades faz com que ela perca todo seu sentido que é de interligar, as pessoas e resolver ou analisar assuntos levantados no ambiente presencial de ensino, como por exemplo discutir uma matéria em que o professor apresentou aos alunos, de forma que o debate sirva de complemento do estudo.
sábado, 8 de janeiro de 2011
A Constituição e Suas Influências
Analisando o texto do jornal Folha de São Paulo se entende que o autor, doutor Marcus Orione Gonçalves Correia, desejava especular o quanto a Constituição influenciou no nosso modo de viver. É claro que a pergunta que ele faz no começo, “a nossa Constituição teria auxiliado na pavimentação da cidadania?” É facilmente respondida quando vemos todos os nossos direitos adquirido, direitos que o artigo 5º da Constituição se preocupa em proteger, esses direitos contidos no artigo 5º ao mesmo tempo que protege o cidadão, ele também obriga o cidadão e os órgãos públicos a fazerem com que essa lei seja cumprida.
Os direitos e obrigações da Constituição são tão importantes que nenhuma lei criada após a Constituição, pode ir contra ela, jamais uma lei poderá ferir os direitos e obrigações contidos na constituição.
Porém sempre que leio a constituição e principalmente o artigo 5º, para mim não fica muito claro quem deve fazer com que a constituição seja cumprida, todos sabemos que a Justiça brasileira é a primeira responsável pelo seu cumprimento e em segundo lugar o povo brasileiro tem obrigação de garantir o seu cumprimento, porém não encontrei nenhuma lei explicita dizendo, por exemplo, o STF, a policia, o pai, a mãe, o filho, tem que fazer com que algo deve ser cumprido. Talvez por esse motivo existem milhares de processos na justiça que poderiam ser evitados caso a lei fosse mais clara sobre de quem é cada direito e responsabilidade.
Percebo também que apesar da constituição se preocupar com os direitos e obrigações de todo povo brasileiro, os que mais utilizam de seus benefícios são as pessoas de melhor poder aquisitivo, pois essas pessoas possuem maior facilidade de encontrar orientação jurídica e exigir seus direitos.
Mesmo assim a constituição teve e continua tendo muita força para mudar e melhorar a vida do povo brasileiro, muitos direitos trabalhistas foram garantidos através da constituição, sem falar do melhor tratamento que as crianças recebem dos seus pais e dos profissionais da educação.
Graças a constituição a discriminação feminina, dos negros, dos deficientes foi drasticamente reduzida, pois a constituição visa garantir igualdade para todos e satisfazer as necessidades dos mais necessitados.
Os direitos e obrigações da Constituição são tão importantes que nenhuma lei criada após a Constituição, pode ir contra ela, jamais uma lei poderá ferir os direitos e obrigações contidos na constituição.
Porém sempre que leio a constituição e principalmente o artigo 5º, para mim não fica muito claro quem deve fazer com que a constituição seja cumprida, todos sabemos que a Justiça brasileira é a primeira responsável pelo seu cumprimento e em segundo lugar o povo brasileiro tem obrigação de garantir o seu cumprimento, porém não encontrei nenhuma lei explicita dizendo, por exemplo, o STF, a policia, o pai, a mãe, o filho, tem que fazer com que algo deve ser cumprido. Talvez por esse motivo existem milhares de processos na justiça que poderiam ser evitados caso a lei fosse mais clara sobre de quem é cada direito e responsabilidade.
Percebo também que apesar da constituição se preocupar com os direitos e obrigações de todo povo brasileiro, os que mais utilizam de seus benefícios são as pessoas de melhor poder aquisitivo, pois essas pessoas possuem maior facilidade de encontrar orientação jurídica e exigir seus direitos.
Mesmo assim a constituição teve e continua tendo muita força para mudar e melhorar a vida do povo brasileiro, muitos direitos trabalhistas foram garantidos através da constituição, sem falar do melhor tratamento que as crianças recebem dos seus pais e dos profissionais da educação.
Graças a constituição a discriminação feminina, dos negros, dos deficientes foi drasticamente reduzida, pois a constituição visa garantir igualdade para todos e satisfazer as necessidades dos mais necessitados.
Resumo: Tiros em Colombine.
Nos Estados Unidos ocorre muitas vezes de alguém pegar uma arma e sair por ai matando as pessoas, utilizando isso como pretexto o documentarista Michael Moore fez um documentário, que em minha opinião não pretende explicar porque isso acontece, mas nos provoca a refletir sobre a educação violenta dada as crianças e adolescentes através dos programas de TV dos brinquedos e jogos violentos, dos jornais que procuram sempre noticiar assuntos violentos e também mostra nossa sede por violência, tendo como exemplo a parte em que M´Moore pergunta para o reporte “se ocorrer um afogamento e um assassinato qual você vai noticiar?” o repórter responde “o assassinato”, demonstrando o ciclo vicioso em volta da violência.
No Canadá ele também mostra que lá existem muitas armas e a população também é acostumada a cassar e mesmo assim os índices de assassinatos são baixos, mesmo tendo um maior índice de desemprego, porém lá a TV mostra programas educativos e os políticos falam de propostas para melhoria da qualidade de vida da coletividade.
Portanto o povo daquele pais é refém do próprio crime, eles sempre tiveram a cultura militar acentuada, toda família tem alguém que já participou de alguma das inúmeras guerras promovidas pelo Estados Unidos, também vivem em constante medo de atentados terroristas.
Tudo isso mostra que eles se tornaram paranóicos e não sabem mais como resolverem as coisas de forma democrática, mas sim atirando e explodindo quem não está do lado deles.
No Canadá ele também mostra que lá existem muitas armas e a população também é acostumada a cassar e mesmo assim os índices de assassinatos são baixos, mesmo tendo um maior índice de desemprego, porém lá a TV mostra programas educativos e os políticos falam de propostas para melhoria da qualidade de vida da coletividade.
Portanto o povo daquele pais é refém do próprio crime, eles sempre tiveram a cultura militar acentuada, toda família tem alguém que já participou de alguma das inúmeras guerras promovidas pelo Estados Unidos, também vivem em constante medo de atentados terroristas.
Tudo isso mostra que eles se tornaram paranóicos e não sabem mais como resolverem as coisas de forma democrática, mas sim atirando e explodindo quem não está do lado deles.
O Dilema do Ambiente Educacional Incoerente.
O dilema.
Porque foi usada a palavra dilema? Porque é um problema que todos enxergam, que todos tem uma opinião, mas que não existe um consenso, não existe uma idéia da qual todos concordam.
Portanto, o problema é que nas escolas os professores encontram um ambiente inadequado para a pratica da educação. Não todas escolas, existem escolas onde a educação funciona, mas no caso estamos falando das escolas onde as coisas não andam bem.
Essas escolas enfrentam problemas porque os alunos vêem de uma sociedade perturbada e vitima de violência, abandono, trafico de drogas e diversos tipos de abusos.
Então como pode um professor ensinar numa escola dessas matérias como trigonometria ou analise sintática?
A educação “legal” na escola
Quando falamos de educação legal não estamos dizendo aquela educação “bacana” ou “da hora”, queremos dizer educação legal no sentido jurídico.
Será que os jovens conhecem seus direitos e deveres como cidadão, talvez se eles soubessem seus deveres legais eles não teriam um comportamento social melhor?
Se eles conhecessem seus direitos legais, será que não teríamos menos jovens vitimas de abusos?
Hoje a única coisa que um jovem sabe sobre a lei é que “menor de idade não vai preso”.
O dilema é que antigamente os nossos pais mesmo desconhecendo a lei nos ensinavam os nossos direitos e mais ainda, as nossas obrigações como cidadãos, mas hoje isso não é muito comum nas famílias, será que não é um papel que as escolas devem assumir?
O que se ensina nas escolas e o que se deve ensinar
Este tópico tem como base o primeiro tópico abordado “O dilema do ambiente incoerente”.
Porque tendo em vista que muitos jovens vêem de uma sociedade problemática, seria correto tentar transmitir um conteúdo cientifico para eles, sendo que muitos deles nunca terão a oportunidade de utilizar esse conhecimento?
Por outro lado seria justo privá-los desse conhecimento só porque vivem em uma sociedade menos favorecida?
É claro que não.
Todos os jovens têm o direito de receber do estado a educação necessária para poder se adequar ao mercado de trabalho e a sociedade melhor favorecida “financeiramente”.
Hoje o mercado de trabalho exige um conhecimento aprofundado em diversas áreas do conhecimento acadêmico e isso tem que ser transmitido a todos os jovens.
Porém um jovem que vive numa sociedade “problemática” antes de tudo isso ela precisa aprender a sobreviver nesse ambiente, ela precisa saber se distanciar das drogas, do crime, saber seus direitos e se defender de diversos tipos de abuso, alem de aprender todo conteúdo acadêmico que o mercado de trabalho exige.
Por isso se pergunta o que é ensinado nessas escolas que acolhem esses jovens é o que ele precisa ou é o que querem que eles aprendam?
Será que alem do ensino acadêmico as escolas não deveriam dar a eles outro tipo de assistência?
O que é realidade?
O que quer dizer realidade para esses jovens e para o educador
A função do educador fica totalmente fantasiosa aos olhos dos alunos que vivem nesse ambiente do qual falamos.
E normalmente o que os alunos vivem e necessitam não condiz com a grade curricular do curso a qual o educador deve seguir.
Então como e com qual poder o educador deve fazer para aproximar as duas realidades?
Quais são as competências exigidas no ambiente incoerente?
Nesse dilema a única coisa certa é que o professor precisa ter diversas competências para poder exercer um bom trabalho.
O professor não pode ignorar esses fatores e fazer somente sua obrigação, ele deve dar muito mais de si e para isso ele precisa se preparar.
Ele precisa ser consciente dos problemas vividos pelos alunos e de que o que ele vai ensinar não é de primeira necessidade deles, além de ser capaz de criar uma didática que concilie as duas situações.
Como exemplo um professor de matemática ou português alem de ensinar a sua matéria, ser capaz de utilizá-la para ensinar cidadania aos seus alunos.
Por isso o educador precisa ter várias competências, senso de cidadania, otimismo, coragem, saber se comunicar em ambientes desfavoráveis e muitas outras.
Porém ao mesmo tempo ele deve entender que ele não é de aço e tomar o máximo de cuidado para não ser influenciado negativamente e nunca ultrapassar seu “mandato”, isto é fazer tudo isso dentro das linhas que regem suas obrigações e deveres como educador.
Porque foi usada a palavra dilema? Porque é um problema que todos enxergam, que todos tem uma opinião, mas que não existe um consenso, não existe uma idéia da qual todos concordam.
Portanto, o problema é que nas escolas os professores encontram um ambiente inadequado para a pratica da educação. Não todas escolas, existem escolas onde a educação funciona, mas no caso estamos falando das escolas onde as coisas não andam bem.
Essas escolas enfrentam problemas porque os alunos vêem de uma sociedade perturbada e vitima de violência, abandono, trafico de drogas e diversos tipos de abusos.
Então como pode um professor ensinar numa escola dessas matérias como trigonometria ou analise sintática?
A educação “legal” na escola
Quando falamos de educação legal não estamos dizendo aquela educação “bacana” ou “da hora”, queremos dizer educação legal no sentido jurídico.
Será que os jovens conhecem seus direitos e deveres como cidadão, talvez se eles soubessem seus deveres legais eles não teriam um comportamento social melhor?
Se eles conhecessem seus direitos legais, será que não teríamos menos jovens vitimas de abusos?
Hoje a única coisa que um jovem sabe sobre a lei é que “menor de idade não vai preso”.
O dilema é que antigamente os nossos pais mesmo desconhecendo a lei nos ensinavam os nossos direitos e mais ainda, as nossas obrigações como cidadãos, mas hoje isso não é muito comum nas famílias, será que não é um papel que as escolas devem assumir?
O que se ensina nas escolas e o que se deve ensinar
Este tópico tem como base o primeiro tópico abordado “O dilema do ambiente incoerente”.
Porque tendo em vista que muitos jovens vêem de uma sociedade problemática, seria correto tentar transmitir um conteúdo cientifico para eles, sendo que muitos deles nunca terão a oportunidade de utilizar esse conhecimento?
Por outro lado seria justo privá-los desse conhecimento só porque vivem em uma sociedade menos favorecida?
É claro que não.
Todos os jovens têm o direito de receber do estado a educação necessária para poder se adequar ao mercado de trabalho e a sociedade melhor favorecida “financeiramente”.
Hoje o mercado de trabalho exige um conhecimento aprofundado em diversas áreas do conhecimento acadêmico e isso tem que ser transmitido a todos os jovens.
Porém um jovem que vive numa sociedade “problemática” antes de tudo isso ela precisa aprender a sobreviver nesse ambiente, ela precisa saber se distanciar das drogas, do crime, saber seus direitos e se defender de diversos tipos de abuso, alem de aprender todo conteúdo acadêmico que o mercado de trabalho exige.
Por isso se pergunta o que é ensinado nessas escolas que acolhem esses jovens é o que ele precisa ou é o que querem que eles aprendam?
Será que alem do ensino acadêmico as escolas não deveriam dar a eles outro tipo de assistência?
O que é realidade?
O que quer dizer realidade para esses jovens e para o educador
A função do educador fica totalmente fantasiosa aos olhos dos alunos que vivem nesse ambiente do qual falamos.
E normalmente o que os alunos vivem e necessitam não condiz com a grade curricular do curso a qual o educador deve seguir.
Então como e com qual poder o educador deve fazer para aproximar as duas realidades?
Quais são as competências exigidas no ambiente incoerente?
Nesse dilema a única coisa certa é que o professor precisa ter diversas competências para poder exercer um bom trabalho.
O professor não pode ignorar esses fatores e fazer somente sua obrigação, ele deve dar muito mais de si e para isso ele precisa se preparar.
Ele precisa ser consciente dos problemas vividos pelos alunos e de que o que ele vai ensinar não é de primeira necessidade deles, além de ser capaz de criar uma didática que concilie as duas situações.
Como exemplo um professor de matemática ou português alem de ensinar a sua matéria, ser capaz de utilizá-la para ensinar cidadania aos seus alunos.
Por isso o educador precisa ter várias competências, senso de cidadania, otimismo, coragem, saber se comunicar em ambientes desfavoráveis e muitas outras.
Porém ao mesmo tempo ele deve entender que ele não é de aço e tomar o máximo de cuidado para não ser influenciado negativamente e nunca ultrapassar seu “mandato”, isto é fazer tudo isso dentro das linhas que regem suas obrigações e deveres como educador.
A pedagogia e a Educação Infantil
Uma pesquisa sobre a pedagogia infantil pode identificar vários fatores regulares percebidos no processo de educação, fatores que precisam ser investigados. Pois acreditasse que a pedagogia é um campo de estudo que ainda precisa ser muito desenvolvido.
O ambiente pedagógico não está preso somente ao ambiente escolar, mas em todos ambientes onde a criança vivencia uma experiência educativa, como fora da escola, em casa, e nas creches. Porém a forma de educação nesses ambientes não escolares deve ser diferenciada da forma de educação escolar.
No Brasil essa idéia vem sendo implantada dês da década de sessenta, porém essa pratica se iniciou de forma padronizada ao ensino tradicional, seguindo o mesmo plano, porém com praticas adaptadas a idade das crianças, ai nascia a pré-escola.
A mudança ocorre na forma teórica que nos dá um novo conceito que altera a forma de pensar e exercitar a educação da criança de 0 a 6 anos, deforma que surgiu um novo campo da ciência social a ser estudado pela pedagogia.
Uma dificuldade para o desenvolvimento da pedagogia é que ela dificilmente é considerada uma ciência autônoma e ainda outros não a consideram uma ciência, mas somente uma pratica que é aplicada, como um estudo da pratica educativa se tornando parte da ciência da educação. Porém a pedagogia possui suas próprias qualidades que a diferencia das outras ciências que apóiam a pedagogia, por isso não podemos fracionar a pedagogia instituindo cada parte dela a uma ciência diferente.
Segundo “Pimenta” a pedagogia não é a atividade de ensinar mas sim o estudo dessa atividade, a pratica de ensinar é o ambiente onde a pedagogia colhe as informações a serem estudadas e depois as devolve em forma de teoria a ser praticada pelo educador, atestando o que dizia Sacristán, que a pedagogia “vai perseguindo a sombra que ela mesma tem que ir criando”.
A Pedagogia na modernidade teve seu inicio marcado por dois princípios que davam a idéia que a pedagogia precisava se alimentada por disciplinas auxiliares e que a pedagogia precisava se unir a psicologia.
Hoje em discuções procura-se estudar a didática que hoje atua principalmente o ambiente escolar, ignorando todo ambiente pedagógico que nos oferece a vida social, praticado na família ou nos relacionamentos ocorridos com outros seres da sociedade.
A didática tem como auxiliar o educador na função pedagógica, de forma que as instituições de ensino infantil pré-escolar, devem praticar uma didática diferenciada das escolas. Porque diferente da escola que ensina os conhecimentos básicos as pré-escolas e creches tem como objetivo completar a educação familiar num ambiente coletivo para a criança de 0 a 6 anos.
O problema com o ensino de conhecimentos específicos padronizados é que a educação infantil não tem intenção de ensinar conteúdo, mas se preocupa com a formação dos professores, a educação infantil deve se preocupar com quais conhecimentos deve ter o educador, analisando as experiências vivenciadas pelas crianças.
As experiências vivenciadas pela criança no começo de sua vida são muito diferentes das experiências das crianças em idade escolar do ensino fundamental, porém apesar da educação das crianças de 0 a 6 anos ser diferenciada das crianças do ensino fundamental, deve haver um elo entre o que é ensinado aos dois grupos de crianças.
Um fator importante é não atrelar a educação infantil somente ao contexto ensinar mas sim identificar a educação infantil ao contexto educar, dessa forma a educação infantil não fica restrita somente a escola e ela poderá adquirir proporções gigantescas, assim a educação infantil irá atuar em todos ambientes em que a criança estiver, principalmente no ambiente familiar.
Portanto é possível haver uma padronização na pedagogia e na didática, mas é importantíssimo haver adaptações influenciadas pelas diversas faixas etárias, estados sociais e familiares, autônima dos educadores e das crianças e ambientes em que vivenciam suas primeiras experiências.
O ambiente pedagógico não está preso somente ao ambiente escolar, mas em todos ambientes onde a criança vivencia uma experiência educativa, como fora da escola, em casa, e nas creches. Porém a forma de educação nesses ambientes não escolares deve ser diferenciada da forma de educação escolar.
No Brasil essa idéia vem sendo implantada dês da década de sessenta, porém essa pratica se iniciou de forma padronizada ao ensino tradicional, seguindo o mesmo plano, porém com praticas adaptadas a idade das crianças, ai nascia a pré-escola.
A mudança ocorre na forma teórica que nos dá um novo conceito que altera a forma de pensar e exercitar a educação da criança de 0 a 6 anos, deforma que surgiu um novo campo da ciência social a ser estudado pela pedagogia.
Uma dificuldade para o desenvolvimento da pedagogia é que ela dificilmente é considerada uma ciência autônoma e ainda outros não a consideram uma ciência, mas somente uma pratica que é aplicada, como um estudo da pratica educativa se tornando parte da ciência da educação. Porém a pedagogia possui suas próprias qualidades que a diferencia das outras ciências que apóiam a pedagogia, por isso não podemos fracionar a pedagogia instituindo cada parte dela a uma ciência diferente.
Segundo “Pimenta” a pedagogia não é a atividade de ensinar mas sim o estudo dessa atividade, a pratica de ensinar é o ambiente onde a pedagogia colhe as informações a serem estudadas e depois as devolve em forma de teoria a ser praticada pelo educador, atestando o que dizia Sacristán, que a pedagogia “vai perseguindo a sombra que ela mesma tem que ir criando”.
A Pedagogia na modernidade teve seu inicio marcado por dois princípios que davam a idéia que a pedagogia precisava se alimentada por disciplinas auxiliares e que a pedagogia precisava se unir a psicologia.
Hoje em discuções procura-se estudar a didática que hoje atua principalmente o ambiente escolar, ignorando todo ambiente pedagógico que nos oferece a vida social, praticado na família ou nos relacionamentos ocorridos com outros seres da sociedade.
A didática tem como auxiliar o educador na função pedagógica, de forma que as instituições de ensino infantil pré-escolar, devem praticar uma didática diferenciada das escolas. Porque diferente da escola que ensina os conhecimentos básicos as pré-escolas e creches tem como objetivo completar a educação familiar num ambiente coletivo para a criança de 0 a 6 anos.
O problema com o ensino de conhecimentos específicos padronizados é que a educação infantil não tem intenção de ensinar conteúdo, mas se preocupa com a formação dos professores, a educação infantil deve se preocupar com quais conhecimentos deve ter o educador, analisando as experiências vivenciadas pelas crianças.
As experiências vivenciadas pela criança no começo de sua vida são muito diferentes das experiências das crianças em idade escolar do ensino fundamental, porém apesar da educação das crianças de 0 a 6 anos ser diferenciada das crianças do ensino fundamental, deve haver um elo entre o que é ensinado aos dois grupos de crianças.
Um fator importante é não atrelar a educação infantil somente ao contexto ensinar mas sim identificar a educação infantil ao contexto educar, dessa forma a educação infantil não fica restrita somente a escola e ela poderá adquirir proporções gigantescas, assim a educação infantil irá atuar em todos ambientes em que a criança estiver, principalmente no ambiente familiar.
Portanto é possível haver uma padronização na pedagogia e na didática, mas é importantíssimo haver adaptações influenciadas pelas diversas faixas etárias, estados sociais e familiares, autônima dos educadores e das crianças e ambientes em que vivenciam suas primeiras experiências.
Resumo: Ilha das Flores
O filme Ilha das flores segundo a minha ótica inicia e segue até quase o final mostrando detalhes do cotidiano do povo, o autor utiliza desses detalhes para dar uma introdução do processo econômico vigente, o Capitalismo.
Mesmo sendo um filme com intuito de alertar as pessoas a um problema grave, o autor utiliza uma linguagem em sua narração que não demonstra nenhum sentimento de descontentamento com a triste situação que demonstra o filme, pelo contrário, ele transmite em sua narrativa um sentimento de como se o filme falasse de um processo comum, como se fosse um processo mecânico sem sentimento. Eu acredito que o autor utilizou essa forma de linguagem, para, ironicamente, demonstrar como a sociedade se sente diante de fatos desse tipo, totalmente indiferentes, como se o fato de alguém “esmolar” na rua fosse parte do processo de enriquecimento de outros.
Em alguns momentos do filme vemos que o autor utilizou de uma linguagem satírica para explicar que o lucro (o lucro livre e a igreja católica), era algo condenado pelos religiosos que eram os governantes da época, e por forma da imagem de religiosos apresentada no filme, o autor menciona que os governantes ficavam descontentes e que depois do lucro ter sido liberado os governantes ficaram felizes.
Com tudo isso o filme mostra um pouco de como funciona o capitalismo, ao mesmo tempo o filme nos mostra a importância que tem o ser humano quando comparado aos outros mamíferos, pois possuímos diversas capacidades físicas e mentais que outros seres vivos não tem.
Ao final do filme nós vemos os efeitos colaterais do processo econômico, mesmo com essas habilidades nós não estamos em melhor posição dentro do processo capitalista, vemos que o ser humano “livre”, isto é, sem dono, porém ao mesmo tempo sem dinheiro, tem direitos menores do que dos porcos, simplesmente pelo fato dos porcos possuírem um dono. E mesmo eles sendo infinitamente menos desenvolvidos do que os seres humanos eles representam um certo valor econômico ao seu dono como demonstrado no inicio do filme quando o senhor Suzuki comprou carne de porco com o dinheiro que a Dona Anete utilizou para comprar os tomates, dinheiro que ela adquiriu vendendo perfumes, que seguramente não foram comprados por nenhum morador das ilhas das flores.
Como o filme foi criado em 1989 praticamente quatro anos após o fim do militarismo no Brasil (1985) ou um governo presidencial do regime democrático, da a entender que o autor teve a intenção de fazer um balanço, para verificar como esse novo regime econômico estava funcionando, porém ele nunca demonstrou ser contra o capitalismo e a favor de outros tipo de regime econômico, mas parece querer que não nos esquecemos quem somos somente tem do em vista o lucro e que não deixemos de sermos humanos só pelo dinheiro.
Mesmo sendo um filme com intuito de alertar as pessoas a um problema grave, o autor utiliza uma linguagem em sua narração que não demonstra nenhum sentimento de descontentamento com a triste situação que demonstra o filme, pelo contrário, ele transmite em sua narrativa um sentimento de como se o filme falasse de um processo comum, como se fosse um processo mecânico sem sentimento. Eu acredito que o autor utilizou essa forma de linguagem, para, ironicamente, demonstrar como a sociedade se sente diante de fatos desse tipo, totalmente indiferentes, como se o fato de alguém “esmolar” na rua fosse parte do processo de enriquecimento de outros.
Em alguns momentos do filme vemos que o autor utilizou de uma linguagem satírica para explicar que o lucro (o lucro livre e a igreja católica), era algo condenado pelos religiosos que eram os governantes da época, e por forma da imagem de religiosos apresentada no filme, o autor menciona que os governantes ficavam descontentes e que depois do lucro ter sido liberado os governantes ficaram felizes.
Com tudo isso o filme mostra um pouco de como funciona o capitalismo, ao mesmo tempo o filme nos mostra a importância que tem o ser humano quando comparado aos outros mamíferos, pois possuímos diversas capacidades físicas e mentais que outros seres vivos não tem.
Ao final do filme nós vemos os efeitos colaterais do processo econômico, mesmo com essas habilidades nós não estamos em melhor posição dentro do processo capitalista, vemos que o ser humano “livre”, isto é, sem dono, porém ao mesmo tempo sem dinheiro, tem direitos menores do que dos porcos, simplesmente pelo fato dos porcos possuírem um dono. E mesmo eles sendo infinitamente menos desenvolvidos do que os seres humanos eles representam um certo valor econômico ao seu dono como demonstrado no inicio do filme quando o senhor Suzuki comprou carne de porco com o dinheiro que a Dona Anete utilizou para comprar os tomates, dinheiro que ela adquiriu vendendo perfumes, que seguramente não foram comprados por nenhum morador das ilhas das flores.
Como o filme foi criado em 1989 praticamente quatro anos após o fim do militarismo no Brasil (1985) ou um governo presidencial do regime democrático, da a entender que o autor teve a intenção de fazer um balanço, para verificar como esse novo regime econômico estava funcionando, porém ele nunca demonstrou ser contra o capitalismo e a favor de outros tipo de regime econômico, mas parece querer que não nos esquecemos quem somos somente tem do em vista o lucro e que não deixemos de sermos humanos só pelo dinheiro.
Brasil no século XX: O desafio da educação
Contexto Histórico
Primeira República
A constituição de 1891 foi criada junto com o governo representativo federal, conseqüente da queda da monarquia em 1889, com isso os estados passaram a ter autonomia.
Essa republica passou a ser chamada de república do café e dos coronéis, onde poucos possuíam o poder, isso porque prevalecia o interesse dos fazendeiros de café e criadores de gado.
Após a Primeira Guerra Mundial, começou a nascer a burguesia urbana, através da industrialização que fez com que o Brasil se tornasse menos dependente dos outros países. Ao mesmo tempo que surgiram os burgueses surgiram os sindicatos que tinham ideologias anarquistas, esses sindicatos foram criados pelos operários imigrantes das industrias.
As greves foram abundantes na década de 20 e em 1927 o governo foi derrubado por um grupo de guerrilheiros denominados “Coluna Prestes”, fazendo assim Luis Carlos Prestes se tornar um líder comunista.
Em 1929 ocorre a crise do café, que foi uma conseqüência da quebra da bolsa de New York, isso provocou uma reação de crescimento no mercado interior e a diminuição das exportações, criando maiores oportunidades para as industrias brasileiras, isso desagradou os coreneis rurais resultando na revolução de 30. Getulio Vargas aproveita esse momento para se tornar chefe do governo provisório.
Getulio Vargas era chamado de protetor dos trabalhadores e pai dos pobres, porém ele passa a controlar os sindicatos.
Segunda República
Após a Segunda Guerra Mundial, começa a Segunda República, se estende desda saída de Getulio em 1945 até o golpe militar de 1964.
O populismo surge com o crescimento das classes populares urbanas, resultantes da industrialização. O governo populista por um lado reconhece as necessidades do povo, por outro lado procurava manipular e dirigir esses desejos. Essa tendência se faz presente desde 1930 e durante o Estado Novo, com a atuação de Getulio.
Quando Vargas volta a governar, de 1951 a 1954, estabelece o monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobras.
No período do pós guerra a invasão econômica e cultural America e no governo de Juscelino Kubitschek as industrias multinacionas, entram definitivamente no Brasil.
A Ditadura Militar
Com o golpe militar de 1964, é destruído o estado de direito, outros dois partidos políticos são criados, manipulados pelo poder.
Com o enrijecimento do regime as manifestações políticas são contidas. A segurança nacional justifica todo tipo de repressão, desde censurar até a tortura, exílio e assassinato.
Na economia, acentua-se o processo de desnacionalização, e conseqüente vinculação ao capitalismo internacional.
A partir de 1978 os movimentos populares passam a exigir a abertura política e o retorno ao estado de legalidade. As campanhas da chamada diretas-já, pelas eleições diretas, enche as praças no país.
Nova República
Em 1985 termina o governo militar e começa a Nova Republica, tendo eleito Tancredo Neves, que veio a falecer tragicamente cedendo seu posto a José Sarney se tornando o primeiro presidente civil desde 1964.
Sucedem-se vários planos de estabilização econômica, inclusive como mudança da moeda e congelamento de preços. Cresce a pobreza, a violência no campo e na cidade.
Em 1988, é criada a nova constituição, depois de inúmeras dificuldades na fase de elaboração.
Fernando Collor foi o primeiro presidente civil eleito pelo povo, ficando no governo por apenas dois anos, 1990 a 1992, é denunciado em escândalos de corrupção o que culminou com seu impachment.
Em 1995, atingimos o recorde de mais alta concentração de renda do mundo e também o aumento da corrupção.
Primeira República
A constituição de 1891 foi criada junto com o governo representativo federal, conseqüente da queda da monarquia em 1889, com isso os estados passaram a ter autonomia.
Essa republica passou a ser chamada de república do café e dos coronéis, onde poucos possuíam o poder, isso porque prevalecia o interesse dos fazendeiros de café e criadores de gado.
Após a Primeira Guerra Mundial, começou a nascer a burguesia urbana, através da industrialização que fez com que o Brasil se tornasse menos dependente dos outros países. Ao mesmo tempo que surgiram os burgueses surgiram os sindicatos que tinham ideologias anarquistas, esses sindicatos foram criados pelos operários imigrantes das industrias.
As greves foram abundantes na década de 20 e em 1927 o governo foi derrubado por um grupo de guerrilheiros denominados “Coluna Prestes”, fazendo assim Luis Carlos Prestes se tornar um líder comunista.
Em 1929 ocorre a crise do café, que foi uma conseqüência da quebra da bolsa de New York, isso provocou uma reação de crescimento no mercado interior e a diminuição das exportações, criando maiores oportunidades para as industrias brasileiras, isso desagradou os coreneis rurais resultando na revolução de 30. Getulio Vargas aproveita esse momento para se tornar chefe do governo provisório.
Getulio Vargas era chamado de protetor dos trabalhadores e pai dos pobres, porém ele passa a controlar os sindicatos.
Segunda República
Após a Segunda Guerra Mundial, começa a Segunda República, se estende desda saída de Getulio em 1945 até o golpe militar de 1964.
O populismo surge com o crescimento das classes populares urbanas, resultantes da industrialização. O governo populista por um lado reconhece as necessidades do povo, por outro lado procurava manipular e dirigir esses desejos. Essa tendência se faz presente desde 1930 e durante o Estado Novo, com a atuação de Getulio.
Quando Vargas volta a governar, de 1951 a 1954, estabelece o monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobras.
No período do pós guerra a invasão econômica e cultural America e no governo de Juscelino Kubitschek as industrias multinacionas, entram definitivamente no Brasil.
A Ditadura Militar
Com o golpe militar de 1964, é destruído o estado de direito, outros dois partidos políticos são criados, manipulados pelo poder.
Com o enrijecimento do regime as manifestações políticas são contidas. A segurança nacional justifica todo tipo de repressão, desde censurar até a tortura, exílio e assassinato.
Na economia, acentua-se o processo de desnacionalização, e conseqüente vinculação ao capitalismo internacional.
A partir de 1978 os movimentos populares passam a exigir a abertura política e o retorno ao estado de legalidade. As campanhas da chamada diretas-já, pelas eleições diretas, enche as praças no país.
Nova República
Em 1985 termina o governo militar e começa a Nova Republica, tendo eleito Tancredo Neves, que veio a falecer tragicamente cedendo seu posto a José Sarney se tornando o primeiro presidente civil desde 1964.
Sucedem-se vários planos de estabilização econômica, inclusive como mudança da moeda e congelamento de preços. Cresce a pobreza, a violência no campo e na cidade.
Em 1988, é criada a nova constituição, depois de inúmeras dificuldades na fase de elaboração.
Fernando Collor foi o primeiro presidente civil eleito pelo povo, ficando no governo por apenas dois anos, 1990 a 1992, é denunciado em escândalos de corrupção o que culminou com seu impachment.
Em 1995, atingimos o recorde de mais alta concentração de renda do mundo e também o aumento da corrupção.
O Pensamento Pedagógico Brasileiro (História das Idéias Pedagógicas)
(Oferecimento AKS TRANSPORTE
Introdução ao Pensamento Pedagógico Brasileiro
O pensamento pedagógico brasileiro começa a ter autonomia apenas com o desenvolvimento das teorias da Escola Nova.
No final do século xx, nosso pensamento pedagógico reproduzia o pensamento religioso medieval.
A criação da Associação Brasileira de Educação (ABE), em 1924, foi fruto do projeto liberal da educação, como um grande otimismo pedagógico.
Até o final do Império está em dois brilhantes e eruditos pareceres de RUI BARBOSA (1849-1924): o primeiro sobre o ensino secundário e superior e o segundo sobre o ensino primário, apresentados ao Parlamento, em 1882 e 1883.
A educação foi interesse constante também do movimento anarquista no Brasil no inicio deste século. O pensamento pedagógico libertário teve como principal educadora MARIA LACERDA DE MOURA (1887-1944), combatendo principalmente o analfabetismo.
Em Lições de Pedagogia I (1925), Maria Lacerda de Moura propôs uma educação que incluísse educação física, educação dos sentidos e o estudo do crescimento físico.
Comparando-se em Binet, Claparéde e Montessori, afirmava que, alem das noções de cálculo, leitura, língua pátria e historia seria preciso estimular associações despertar a vida interior da criança para que houvesse uma auto-educação.
Em 1930, a burguesia urbano-industrial chega ao poder e apresenta um novo projeto educacional. O manifesto dos pioneiros da educação nova, assinado por 27 educadores em 1938, seria o primeiro grande resultado político e doutrinário de 10 anos de luta de ABE em favor de um Plano Nacional de Educação. Houve um grande acontecimento na década de 30 para a teoria educacional foi a fundação, em 1938, do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep) realizado um antigo sonho de Benjamin Constat que havia criado em 1890 o Pedagogium e em 1944 o Inep inicia a publicação da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Os grandes teóricos deste período foram, sem duvidas FERNANDO DE AZEVEDO (1894-1974), LOUREÇO FILHO (1897-1970), ANÍSIO SPINOLA TEIXEIRA (1900-1971), ROQUE SPENCER MACIEL DE BARROS (1927).
Os católicos e os liberais representam grupos diferentes, correntes históricas opostas, porém não antagônicas, os primeiros deseja imprimir à educação um conteúdo espiritual e os segundos, um cunho mais democrático.
Só o pensamento pedagógico progressista, a partir das reflexões de Paschoal Lemme, Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freire, é que coloca a questão da transformação radical da sociedade e o papel da educação nessa transformação.
Em 1948, o ministro Clemente Mariani enviou ao congresso um projeto de lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Depois da ditadura de Getulio Vargas (1937-1945), abre-se um período de democratização no país que é brutalmente interrompido com um golpe militar de 1964. Nesse curto espaço de tempo pegou novo impulso, distinguindo-se por dois grandes movimentos: o movimento por uma educação popular e o movimento em defesa da educação pública.
A maior contribuição de Paulo Freire deu-se no campo da alfabetização de jovens e adultos, como a pesquisa participante e os métodos de ensinar. Seu método da formação da consciência critica passa por três etapas que são: etapa da investigação, etapa de tematização e etapa de problematizarão. O objetivo final do método é a conscientização.
Carlos Rodrigues Brandão (1940), autor de saber e ensinar (1984), antropólogo, educador popular, na esteira de Paulo Freire desenvolveu o conceito de educação popular e de pesquisa participante distinguindo claramente as diferentes educações.
Florestan Fernandes lecionou na faculdade de ciências sociais da USP até 1969, histórico defensor da escola pública, bateu-se na década de 50 e inicio da década de 60, contra os conservadores que queriam imprimir a lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional.
A concepção democrática da educação vem recebendo, no Brasil e na America Latina, a contribuição expressiva de Beno Sander, Pedro Demo e Walter Garcia.
Rubem Alves também precisa ser mencionado como um educador de grande influencia sobre jovens educadores brasileiros, suas categorias principais de sua teoria pedagógica são o prazer, a fala, o corpo, a linguagem, o despertar e o agir.
Antonio Muniz Rezende (1928) foi professor do programa de pós-graduação em filosofia da educação da Unicamp e diretor da Faculdade de Educação, entre suas obras escreveu Concepção Fenomenológica da educação (1990), para ele a educação é essencialmente fenômeno e discurso.
A critica da escola capitalista foi particularmente desenvolvida por Mauricio Tragtenberg, Marilena Chauí Barbara Freitag e Luís Antonio Cunha. Dois educadores distinguiram-se nesse período por desenvolverem projeto de grande impacto: Darcy Ribeiro, que criou a Universidade de Brasília em 1961 e entre 82 e 86, desenvolveu o projeto dos Cieps (centros integrado de educação pública) no estado de Rio de janeiro.
No inicio da década de 90, o discurso pedagógico foi enriquecido pela discussão da educação como cultura, temas como diversidade cultural, diferenças étnicas e de gênero,começaram a ganhar espaço no pensamento pedagógico brasileiro e universal.
Os educadores e teóricos da educação liberal defendem a liberdade de ensino, de pensamento e de pesquisa, os métodos novos baseados na natureza da criança. Segundo eles o estado deve intervir o mínio possível na vida de cada cidadão particular.
Já na educação progressista, os educadores e teóricos defendem o envolvimento da escola na formação de um cidadão critico e participante da mudança social. Para uns a formação da consciência critica passa pela assimilação do saber elaborado, para outros o saber técnico - cientifico deve ter por horizonte o compromisso político.
O pensamento pedagógico brasileiro é muito rico e está em movimento e tentar reduzi-lo a esquemas fechados seria uma forma de esconder essa riqueza e essa dinâmica
Primeira Parte
O Pensamento Pedagógico Brasileiro Liberal
O Projeto Liberal
Educador, sociólogo e humanista brasileiro, FERNANDO DE AZEVEDO nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais, e faleceu em São Paulo. Foi professor de sociologia na Universidade de São Paulo, onde foi diretor. Membro de diversas associações cientificas, brasileiras e estrangeiras, Fernando de Azevedo atuou como especialista da UNESCO para Educação na America Latina.Em 1967 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Principais obras: A educação pública em São Paulo, A educação e seus problemas, Cultura Brasileira e A educação entre dois mundos.
Programa Nacional de Educação
Estabelecimento de um sistema completo de educação, as novas diretrizes econômicas e sociais da civilização atual e os seguintes princípios gerais: a educação é considerada em todos os seus graus como uma função social e u serviço essencialmente público que o Estado é chamado a realizar com a cooperação de todas as instituições sociais; cabe aos Estados federados organizar, custear e ministrar o ensino em todos os graus, de acordo com os princípios e as normas gerais estabelecidas na constituição e em leis ordinárias pela união; o sistema escolar deve ser estabelecido na base de uma educação integral, única para todos e leiga, sendo a educação primaria gratuita e obrigatória; o ensino deve tender progressivamente à obrigatoriedade até 18 anos e a gratuidade em todos os graus.
Organização da escola secundária (de 6 anos) em tipo flexível de nítida finalidade social, como escola para o povo.
As seções de especialização para as atividades de preferência intelectual (humanidades e ciências) ou de preponderância manual e mecânica (curso de caráter técnico).
Desenvolvimento da educação técnica profissional, de nível secundário e superior, como base da economia nacional, com variedade de tipos de escolas: de agricultura de minas e de pesca (extração de matéria-prima); industriais e profissionais (elaboração de matérias-primas); de transporte e comercio (distribuição de produtos elaborados), e segundo método s e diretrizes que possam formar técnicos e operários capazes em todos os graus de hierarquia industrial.
Criação de universidade de tal maneira organizada e aparelhada que possam exercer a tríplice função que lhes é essencial, de elaborar ou a criar ciência; a formação dos professores para as escolas primárias, secundárias, profissionais e superiores; à vulgarização ou a popularização cientifica, literária e artística por todos os meios de extensão universitária.
A reforma da Escola
Manoel Bergstrom Lourenço Filho (1897-1970). Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro, em 1992 comissionado diretor da instrução pública e realizou uma reforma geral do ensino, por solicitação do governo do Ceará, sendo um dos primeiros a introduzir a escola nova no país. Em 1927 fundou o Liceu Nacional Rio Branco, onde organizou e dirigiu a escola experimental, participou da Sociedade de Educação e do Instituto de Organização Racional do Trabalho.
Por escola nova se deve entender um conjunto de doutrinas e princípios, os fundamentos da finalidade da educação, as bases da aplicação da ciência à técnica educativa.Do ponto de vista dos fins da educação, a Escola Nova entende que a escola deve ser órgão de reforçamento e coordenação de toda a ação educativa da comunidade. A educação é a socialização da criança. Do ponto de vista político, pretende a escola única e a paz pela escola. Ponto de vista filosófico, adimite mais geralmente as bases do neovitalismo e do neo-espiritualismo.
Uma Nova Filosofia da Educação
As idéias de Anísio Teixeira (1900-1971) Influenciaram todos os setores da educação no sistema educacional da América Latina.
Anísio Teixeira nasceu em Caieté (BA), esteve nos Estados Unidos da América pesquisando a educação escolar desses países e formou-se em educação na Universidade de Columbia. Suas principais obras foram: Educação pública: organização e administração (1935), Educação não é privilégio (1956), A educação é um direito (1967) e Pequena introdução à filosofia da educação.
Filosofia E Educação
A filosofia de um grupo que luta corajosamente para viver não é a mesma de outro cujas as facilidades transcorrem em uma tranqüila e rica abundancia. Conforma o tipo de experiência de cada um, será a filosofia de cada um.
Filosofia se traduz, em educação e educação só é digna desse nome quando está percorrida de uma larga visão filosófica.
O método filosófico será experimental, no sentido de que as soluções propostas serão hipóteses sujeitas a confirmação das conseqüências. A escola tem que dar ouvidos a todos e a todos servir, será o teste de sua flexibilidade, da inteligência de sua organização e de seus servidores.
A Reforma do Sistema.
Roque Spencer Maciel de Barros, em nasceu em 1927 no interior de São Paulo onde fez estudos primários e secundários. Cursou filosofia na universidade de São Paulo, foi professor de filosofia e história e escreve para o jornal Estado de São Paulo.
Principais obras: Diretrizes e bases da educação nacional e A ilustração brasileira e a idéia da universidade em 1956.
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Graças a ele o problema da educação deixou de ser preocupação de um circulo restrito de especialistas para atingir em cheio as preocupações do provo brasileiro. Só esta tomada da consciência popular em relação aos assuntos pedagógicos justificaria a campanha de defesa da escola pública. O pais se industrializa o povo se liberta das injunções do caudilhismo que asfixiava as manifestações de sua vontade e reclama, cada vez com mais força a efetivação dos seus direitos.
Para o Brasil novo, a escola não pode mais ser pensada como um luxo, um gozo do qual estaria excluída a metade da educação, não que se exclua ou se condene a iniciativa pedagógica privada. Todo esforço sério e honesto em educação desde que inspirado na filosofia liberal e democrática da constituição, que condena as discriminações religiosas, políticas, filosóficas, como os preconceitos de raça e de classe deve ser recebido de braços abertos pelo Brasil novo.
Segunda Parte
O Pensamento brasileiro Pedagógico Progressista
Educação Política X Instrução
Paschoal Lemme (1904), nasceu no Rio de Jáneiro, colaborou entre 1927 e 1930 na Administração Fernando de Azevedo, no rio de janeiro, no projeto educacional da cidade. Em 1931 e 1935 trabalhou também com Anísio Teixeira e Lourenço Filho na direção da Instrução Pública no mesmo estado.
Principais obras: A educação na URSS (1956), Problemas brasileiros da educação (1959), Educação democrática e progressista (1961) e Memórias (1988).
Sobre a Educação Política
É aquela que faz com que o individuo passe a compreender a própria estrutura da sociedade em que vive, essa conscientização em relação aos problemas sociais, que é a educação política não coincide, nem é facilitada pelo fato de o individuo ter a oportunidade de adquirir instrução, é por isso que podemos encontrar até entre analfabetos pessoas muito mais esclarecidas politicamente.
Educar politicamente é revelar ao individuo a verdade sobre o contesto social em que vive e sua posição nele, para que essa verdade exerça todo poder mobilizador que somente a verdade possui.
A falta de educação política leva também muitos administradores desavisados a se comprometerem com planos mirabolantes de alfabetização, que se tornam demagógicos, defraudadores das verbas existentes. Muito mais importante é mobilizar os milhões de analfabetos ao direito de voto, com que derrubarão os poderes opressores e marcharão para uma organização social mais justa
O Caráter Antropológico da Educação
Nascido no Rio de Janeiro, Álvaro Vieira Pinto (1909-1987), formou-se em medicina e foi um autodidata no campo da filosofia. O pensamento pedagógico de Vieira Pinto supõem que a educação implica numa modificação de personalidade e é por isso que é tão fácil de aprender.
Principais obras: Consciência e realidade nacional, ideologia e desenvolvimento nacional, A questão da Universidade, Sete lições sobre a educação de adultos (em 1982), Ciência e existência.
Caráter Histórico-antropológico da Educação.
A educação é um processo, portanto é o decorrer de um fenômeno (a formação do homem) no tempo, é um fato histórico. A educação é um fato existencial, por si mesmo e pelas as ações esteriores que sofre o homem, a educação é um fato social, refere-se a sociedade como um todo é determinado pelo interesse que move a comunidade a integrar todos os seus membros.
Nas sociedades altamente desenvolvidas, com divisões internas em classes opostas, a educação não pode consistir na formação uniforme de todos os seus membros, porque por um lado é excessivo o numero de dados a transmitir, por outro lado, não há interesse nem possibilidade em formar indivíduos iguais, mas se busca manter a desigualdade social presente. Em tais sociedades, a educação pelo saber letrado é sempre privilegio de um grupo ou classe.
A Pedagogia do Oprimido
Paulo freire (1921) nasceu em Recife, no estado de Pernambuco, foi professor de português de 41 a 47, quando se formou em direito na universidade de Recife.
Toda SUS obra é voltada para uma teoria do conhecimento aplicada à educação, sustentada por uma concepção dialética em que educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a pratica, orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento.
Paulo Freire é considerado um dos maiores educadores deste século.
Sua principal obra: “ Pedagogia do oprimido” foi até hoje traduzido em 18 linguas.
O Prazer na Escola
Rubens Alves (1933), nasceu em minas gerais. Se tornou religioso e amante da musica na cidade do Rio de Janeiro, Antes do seu mestrado em Nova York foi seminarista e pastor na cidade de Lavras no estado de Minas Gerais.
Durante sua vida escreveu varias obras e duas que mais se destacaram foram: Conversas com quem gosta de ensinar e Estória de quem gosta de ensinar.
A Escola Fragmento do Futuro
É de prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender, justamente quando o prazer está ausente que a ameaça se torna necessária. Das nossas escolas devemos retirar a sobra sinistra dos vestibulares.
A Educação Libertaria
Um dos poucos pensadores anarquistas atuais preocupados com a escola, Mauricio Tragtenberg representa hoje uma importante corrente de pensamento e ação político pedagógica, cujas raízes estão em Brakunin, Kropotikin, Malatesta e Lobrot.
As propostas de Tragtenberg mostram as possibilidades de organização das lutas das classes subalternas e de participação política do trabalhador na empresa e na escola visando a reeducação dos próprios trabalhadores em geral e dos trabalhadores em educação.
Principais obras: Administração, Poder e ideologia(1980), Sobra educação, Política e ideologia(1982) e burocracia e ideologia(1974)
Relações de Poder na Escola
Professores, alunos, funcionários, diretores, orientadores. As relações entre todos estes personagens no espaço da escola reproduzem em escala menor, a rde de relações que existe na sociedade.
Disciplina: Herança do Presídio
As áreas do saber se formam a partir de praticas políticas disciplinares fundadas em vigência, significa manter o aluno sob um olhar permanente, registrar e contabilizar todas as observações e anotações do aluno, através de boletins individuais de avaliação, uniformes modelo, por exemplo, perceber aptidões estabelecendo classificações rigorosas.
Na unidade escolar básica é o professor que julga o aluno mediante anota, participa dos conselhos de classe , onde o destino do aluno é julgado, define o programa de cursos nos limites prescritos e prepara o sistema de provas e exames.
Na relação professor/aluno, enfrentam-se dois tipos de saber, o saber inacabado do professor e a ignorância relativa do aluno. A possibilidade de vincular saber e poder, no plano escolar, reside na criação de estruturas de organização horizontais onde professores, alunos e funcionários formam a comunidade real.
A Especificidade da Prática Pedagógica.
Formado em filosofia, Dermeval Saviane (1944) é professor de ensino superior desde 1967. hoje leciona filosofia da educação nos cursos de mestrado e doutorado na universidade de campinas. Saviane acredita que para uma reflexão ser filosófica, tornasse necessário cumprir três requisitos básicos: radicalidade( reflexão em profundidade), o rigor(métodos determinados) e a globalidade (contesto no qual se insere).
Principais obras: Educação brasileira – Estrutura e sistema (1973), Educação – Do senso comum a consciência filosófica (1980), Escola e democracia (1983).
Onze Teses Sobre Educação e Política
A importancia política da educação reside na sua função de socialização dos conhecimentos, podendo se sintetizadas e ordenadas através das teses seguintes:
1º Não existe identidade entre educação e política.
2º Toda pratica educativa contem inevitavelmente uma dimensão política.
3º Toda pratica política também contem, por sua vez, inevitavelmente uma dimensão educativa.
4º A explicitação da dimensão política da pratica educativa está condicionada à explicitação da especialidade da pratica educativa.
5º A explicitação da dimensão educativa da pratica política está por sua vez, condicionada á explicitação da especialidade da pratica política.
6º A especificidade da pratica educativa se define pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários não-antagônicos.
7º A especificidade da pratica política se define pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários antagônicos.
8º As relações entre educação e política se dão na forma de autonomia relativa e dependência recíproca.
9º As sociedades de classe se caracterizam pelo primado da política, o que determina a subordinação real da educação a pratica política.
10º Superada a sociedade de classes cessa o primado da política e, em consciência, a subordinação da educação.
11º A função política da educação se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica
Email/msn cesaraks@gmail.com
Introdução ao Pensamento Pedagógico Brasileiro
O pensamento pedagógico brasileiro começa a ter autonomia apenas com o desenvolvimento das teorias da Escola Nova.
No final do século xx, nosso pensamento pedagógico reproduzia o pensamento religioso medieval.
A criação da Associação Brasileira de Educação (ABE), em 1924, foi fruto do projeto liberal da educação, como um grande otimismo pedagógico.
Até o final do Império está em dois brilhantes e eruditos pareceres de RUI BARBOSA (1849-1924): o primeiro sobre o ensino secundário e superior e o segundo sobre o ensino primário, apresentados ao Parlamento, em 1882 e 1883.
A educação foi interesse constante também do movimento anarquista no Brasil no inicio deste século. O pensamento pedagógico libertário teve como principal educadora MARIA LACERDA DE MOURA (1887-1944), combatendo principalmente o analfabetismo.
Em Lições de Pedagogia I (1925), Maria Lacerda de Moura propôs uma educação que incluísse educação física, educação dos sentidos e o estudo do crescimento físico.
Comparando-se em Binet, Claparéde e Montessori, afirmava que, alem das noções de cálculo, leitura, língua pátria e historia seria preciso estimular associações despertar a vida interior da criança para que houvesse uma auto-educação.
Em 1930, a burguesia urbano-industrial chega ao poder e apresenta um novo projeto educacional. O manifesto dos pioneiros da educação nova, assinado por 27 educadores em 1938, seria o primeiro grande resultado político e doutrinário de 10 anos de luta de ABE em favor de um Plano Nacional de Educação. Houve um grande acontecimento na década de 30 para a teoria educacional foi a fundação, em 1938, do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep) realizado um antigo sonho de Benjamin Constat que havia criado em 1890 o Pedagogium e em 1944 o Inep inicia a publicação da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Os grandes teóricos deste período foram, sem duvidas FERNANDO DE AZEVEDO (1894-1974), LOUREÇO FILHO (1897-1970), ANÍSIO SPINOLA TEIXEIRA (1900-1971), ROQUE SPENCER MACIEL DE BARROS (1927).
Os católicos e os liberais representam grupos diferentes, correntes históricas opostas, porém não antagônicas, os primeiros deseja imprimir à educação um conteúdo espiritual e os segundos, um cunho mais democrático.
Só o pensamento pedagógico progressista, a partir das reflexões de Paschoal Lemme, Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freire, é que coloca a questão da transformação radical da sociedade e o papel da educação nessa transformação.
Em 1948, o ministro Clemente Mariani enviou ao congresso um projeto de lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Depois da ditadura de Getulio Vargas (1937-1945), abre-se um período de democratização no país que é brutalmente interrompido com um golpe militar de 1964. Nesse curto espaço de tempo pegou novo impulso, distinguindo-se por dois grandes movimentos: o movimento por uma educação popular e o movimento em defesa da educação pública.
A maior contribuição de Paulo Freire deu-se no campo da alfabetização de jovens e adultos, como a pesquisa participante e os métodos de ensinar. Seu método da formação da consciência critica passa por três etapas que são: etapa da investigação, etapa de tematização e etapa de problematizarão. O objetivo final do método é a conscientização.
Carlos Rodrigues Brandão (1940), autor de saber e ensinar (1984), antropólogo, educador popular, na esteira de Paulo Freire desenvolveu o conceito de educação popular e de pesquisa participante distinguindo claramente as diferentes educações.
Florestan Fernandes lecionou na faculdade de ciências sociais da USP até 1969, histórico defensor da escola pública, bateu-se na década de 50 e inicio da década de 60, contra os conservadores que queriam imprimir a lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional.
A concepção democrática da educação vem recebendo, no Brasil e na America Latina, a contribuição expressiva de Beno Sander, Pedro Demo e Walter Garcia.
Rubem Alves também precisa ser mencionado como um educador de grande influencia sobre jovens educadores brasileiros, suas categorias principais de sua teoria pedagógica são o prazer, a fala, o corpo, a linguagem, o despertar e o agir.
Antonio Muniz Rezende (1928) foi professor do programa de pós-graduação em filosofia da educação da Unicamp e diretor da Faculdade de Educação, entre suas obras escreveu Concepção Fenomenológica da educação (1990), para ele a educação é essencialmente fenômeno e discurso.
A critica da escola capitalista foi particularmente desenvolvida por Mauricio Tragtenberg, Marilena Chauí Barbara Freitag e Luís Antonio Cunha. Dois educadores distinguiram-se nesse período por desenvolverem projeto de grande impacto: Darcy Ribeiro, que criou a Universidade de Brasília em 1961 e entre 82 e 86, desenvolveu o projeto dos Cieps (centros integrado de educação pública) no estado de Rio de janeiro.
No inicio da década de 90, o discurso pedagógico foi enriquecido pela discussão da educação como cultura, temas como diversidade cultural, diferenças étnicas e de gênero,começaram a ganhar espaço no pensamento pedagógico brasileiro e universal.
Os educadores e teóricos da educação liberal defendem a liberdade de ensino, de pensamento e de pesquisa, os métodos novos baseados na natureza da criança. Segundo eles o estado deve intervir o mínio possível na vida de cada cidadão particular.
Já na educação progressista, os educadores e teóricos defendem o envolvimento da escola na formação de um cidadão critico e participante da mudança social. Para uns a formação da consciência critica passa pela assimilação do saber elaborado, para outros o saber técnico - cientifico deve ter por horizonte o compromisso político.
O pensamento pedagógico brasileiro é muito rico e está em movimento e tentar reduzi-lo a esquemas fechados seria uma forma de esconder essa riqueza e essa dinâmica
Primeira Parte
O Pensamento Pedagógico Brasileiro Liberal
O Projeto Liberal
Educador, sociólogo e humanista brasileiro, FERNANDO DE AZEVEDO nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais, e faleceu em São Paulo. Foi professor de sociologia na Universidade de São Paulo, onde foi diretor. Membro de diversas associações cientificas, brasileiras e estrangeiras, Fernando de Azevedo atuou como especialista da UNESCO para Educação na America Latina.Em 1967 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Principais obras: A educação pública em São Paulo, A educação e seus problemas, Cultura Brasileira e A educação entre dois mundos.
Programa Nacional de Educação
Estabelecimento de um sistema completo de educação, as novas diretrizes econômicas e sociais da civilização atual e os seguintes princípios gerais: a educação é considerada em todos os seus graus como uma função social e u serviço essencialmente público que o Estado é chamado a realizar com a cooperação de todas as instituições sociais; cabe aos Estados federados organizar, custear e ministrar o ensino em todos os graus, de acordo com os princípios e as normas gerais estabelecidas na constituição e em leis ordinárias pela união; o sistema escolar deve ser estabelecido na base de uma educação integral, única para todos e leiga, sendo a educação primaria gratuita e obrigatória; o ensino deve tender progressivamente à obrigatoriedade até 18 anos e a gratuidade em todos os graus.
Organização da escola secundária (de 6 anos) em tipo flexível de nítida finalidade social, como escola para o povo.
As seções de especialização para as atividades de preferência intelectual (humanidades e ciências) ou de preponderância manual e mecânica (curso de caráter técnico).
Desenvolvimento da educação técnica profissional, de nível secundário e superior, como base da economia nacional, com variedade de tipos de escolas: de agricultura de minas e de pesca (extração de matéria-prima); industriais e profissionais (elaboração de matérias-primas); de transporte e comercio (distribuição de produtos elaborados), e segundo método s e diretrizes que possam formar técnicos e operários capazes em todos os graus de hierarquia industrial.
Criação de universidade de tal maneira organizada e aparelhada que possam exercer a tríplice função que lhes é essencial, de elaborar ou a criar ciência; a formação dos professores para as escolas primárias, secundárias, profissionais e superiores; à vulgarização ou a popularização cientifica, literária e artística por todos os meios de extensão universitária.
A reforma da Escola
Manoel Bergstrom Lourenço Filho (1897-1970). Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro, em 1992 comissionado diretor da instrução pública e realizou uma reforma geral do ensino, por solicitação do governo do Ceará, sendo um dos primeiros a introduzir a escola nova no país. Em 1927 fundou o Liceu Nacional Rio Branco, onde organizou e dirigiu a escola experimental, participou da Sociedade de Educação e do Instituto de Organização Racional do Trabalho.
Por escola nova se deve entender um conjunto de doutrinas e princípios, os fundamentos da finalidade da educação, as bases da aplicação da ciência à técnica educativa.Do ponto de vista dos fins da educação, a Escola Nova entende que a escola deve ser órgão de reforçamento e coordenação de toda a ação educativa da comunidade. A educação é a socialização da criança. Do ponto de vista político, pretende a escola única e a paz pela escola. Ponto de vista filosófico, adimite mais geralmente as bases do neovitalismo e do neo-espiritualismo.
Uma Nova Filosofia da Educação
As idéias de Anísio Teixeira (1900-1971) Influenciaram todos os setores da educação no sistema educacional da América Latina.
Anísio Teixeira nasceu em Caieté (BA), esteve nos Estados Unidos da América pesquisando a educação escolar desses países e formou-se em educação na Universidade de Columbia. Suas principais obras foram: Educação pública: organização e administração (1935), Educação não é privilégio (1956), A educação é um direito (1967) e Pequena introdução à filosofia da educação.
Filosofia E Educação
A filosofia de um grupo que luta corajosamente para viver não é a mesma de outro cujas as facilidades transcorrem em uma tranqüila e rica abundancia. Conforma o tipo de experiência de cada um, será a filosofia de cada um.
Filosofia se traduz, em educação e educação só é digna desse nome quando está percorrida de uma larga visão filosófica.
O método filosófico será experimental, no sentido de que as soluções propostas serão hipóteses sujeitas a confirmação das conseqüências. A escola tem que dar ouvidos a todos e a todos servir, será o teste de sua flexibilidade, da inteligência de sua organização e de seus servidores.
A Reforma do Sistema.
Roque Spencer Maciel de Barros, em nasceu em 1927 no interior de São Paulo onde fez estudos primários e secundários. Cursou filosofia na universidade de São Paulo, foi professor de filosofia e história e escreve para o jornal Estado de São Paulo.
Principais obras: Diretrizes e bases da educação nacional e A ilustração brasileira e a idéia da universidade em 1956.
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Graças a ele o problema da educação deixou de ser preocupação de um circulo restrito de especialistas para atingir em cheio as preocupações do provo brasileiro. Só esta tomada da consciência popular em relação aos assuntos pedagógicos justificaria a campanha de defesa da escola pública. O pais se industrializa o povo se liberta das injunções do caudilhismo que asfixiava as manifestações de sua vontade e reclama, cada vez com mais força a efetivação dos seus direitos.
Para o Brasil novo, a escola não pode mais ser pensada como um luxo, um gozo do qual estaria excluída a metade da educação, não que se exclua ou se condene a iniciativa pedagógica privada. Todo esforço sério e honesto em educação desde que inspirado na filosofia liberal e democrática da constituição, que condena as discriminações religiosas, políticas, filosóficas, como os preconceitos de raça e de classe deve ser recebido de braços abertos pelo Brasil novo.
Segunda Parte
O Pensamento brasileiro Pedagógico Progressista
Educação Política X Instrução
Paschoal Lemme (1904), nasceu no Rio de Jáneiro, colaborou entre 1927 e 1930 na Administração Fernando de Azevedo, no rio de janeiro, no projeto educacional da cidade. Em 1931 e 1935 trabalhou também com Anísio Teixeira e Lourenço Filho na direção da Instrução Pública no mesmo estado.
Principais obras: A educação na URSS (1956), Problemas brasileiros da educação (1959), Educação democrática e progressista (1961) e Memórias (1988).
Sobre a Educação Política
É aquela que faz com que o individuo passe a compreender a própria estrutura da sociedade em que vive, essa conscientização em relação aos problemas sociais, que é a educação política não coincide, nem é facilitada pelo fato de o individuo ter a oportunidade de adquirir instrução, é por isso que podemos encontrar até entre analfabetos pessoas muito mais esclarecidas politicamente.
Educar politicamente é revelar ao individuo a verdade sobre o contesto social em que vive e sua posição nele, para que essa verdade exerça todo poder mobilizador que somente a verdade possui.
A falta de educação política leva também muitos administradores desavisados a se comprometerem com planos mirabolantes de alfabetização, que se tornam demagógicos, defraudadores das verbas existentes. Muito mais importante é mobilizar os milhões de analfabetos ao direito de voto, com que derrubarão os poderes opressores e marcharão para uma organização social mais justa
O Caráter Antropológico da Educação
Nascido no Rio de Janeiro, Álvaro Vieira Pinto (1909-1987), formou-se em medicina e foi um autodidata no campo da filosofia. O pensamento pedagógico de Vieira Pinto supõem que a educação implica numa modificação de personalidade e é por isso que é tão fácil de aprender.
Principais obras: Consciência e realidade nacional, ideologia e desenvolvimento nacional, A questão da Universidade, Sete lições sobre a educação de adultos (em 1982), Ciência e existência.
Caráter Histórico-antropológico da Educação.
A educação é um processo, portanto é o decorrer de um fenômeno (a formação do homem) no tempo, é um fato histórico. A educação é um fato existencial, por si mesmo e pelas as ações esteriores que sofre o homem, a educação é um fato social, refere-se a sociedade como um todo é determinado pelo interesse que move a comunidade a integrar todos os seus membros.
Nas sociedades altamente desenvolvidas, com divisões internas em classes opostas, a educação não pode consistir na formação uniforme de todos os seus membros, porque por um lado é excessivo o numero de dados a transmitir, por outro lado, não há interesse nem possibilidade em formar indivíduos iguais, mas se busca manter a desigualdade social presente. Em tais sociedades, a educação pelo saber letrado é sempre privilegio de um grupo ou classe.
A Pedagogia do Oprimido
Paulo freire (1921) nasceu em Recife, no estado de Pernambuco, foi professor de português de 41 a 47, quando se formou em direito na universidade de Recife.
Toda SUS obra é voltada para uma teoria do conhecimento aplicada à educação, sustentada por uma concepção dialética em que educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a pratica, orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento.
Paulo Freire é considerado um dos maiores educadores deste século.
Sua principal obra: “ Pedagogia do oprimido” foi até hoje traduzido em 18 linguas.
O Prazer na Escola
Rubens Alves (1933), nasceu em minas gerais. Se tornou religioso e amante da musica na cidade do Rio de Janeiro, Antes do seu mestrado em Nova York foi seminarista e pastor na cidade de Lavras no estado de Minas Gerais.
Durante sua vida escreveu varias obras e duas que mais se destacaram foram: Conversas com quem gosta de ensinar e Estória de quem gosta de ensinar.
A Escola Fragmento do Futuro
É de prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender, justamente quando o prazer está ausente que a ameaça se torna necessária. Das nossas escolas devemos retirar a sobra sinistra dos vestibulares.
A Educação Libertaria
Um dos poucos pensadores anarquistas atuais preocupados com a escola, Mauricio Tragtenberg representa hoje uma importante corrente de pensamento e ação político pedagógica, cujas raízes estão em Brakunin, Kropotikin, Malatesta e Lobrot.
As propostas de Tragtenberg mostram as possibilidades de organização das lutas das classes subalternas e de participação política do trabalhador na empresa e na escola visando a reeducação dos próprios trabalhadores em geral e dos trabalhadores em educação.
Principais obras: Administração, Poder e ideologia(1980), Sobra educação, Política e ideologia(1982) e burocracia e ideologia(1974)
Relações de Poder na Escola
Professores, alunos, funcionários, diretores, orientadores. As relações entre todos estes personagens no espaço da escola reproduzem em escala menor, a rde de relações que existe na sociedade.
Disciplina: Herança do Presídio
As áreas do saber se formam a partir de praticas políticas disciplinares fundadas em vigência, significa manter o aluno sob um olhar permanente, registrar e contabilizar todas as observações e anotações do aluno, através de boletins individuais de avaliação, uniformes modelo, por exemplo, perceber aptidões estabelecendo classificações rigorosas.
Na unidade escolar básica é o professor que julga o aluno mediante anota, participa dos conselhos de classe , onde o destino do aluno é julgado, define o programa de cursos nos limites prescritos e prepara o sistema de provas e exames.
Na relação professor/aluno, enfrentam-se dois tipos de saber, o saber inacabado do professor e a ignorância relativa do aluno. A possibilidade de vincular saber e poder, no plano escolar, reside na criação de estruturas de organização horizontais onde professores, alunos e funcionários formam a comunidade real.
A Especificidade da Prática Pedagógica.
Formado em filosofia, Dermeval Saviane (1944) é professor de ensino superior desde 1967. hoje leciona filosofia da educação nos cursos de mestrado e doutorado na universidade de campinas. Saviane acredita que para uma reflexão ser filosófica, tornasse necessário cumprir três requisitos básicos: radicalidade( reflexão em profundidade), o rigor(métodos determinados) e a globalidade (contesto no qual se insere).
Principais obras: Educação brasileira – Estrutura e sistema (1973), Educação – Do senso comum a consciência filosófica (1980), Escola e democracia (1983).
Onze Teses Sobre Educação e Política
A importancia política da educação reside na sua função de socialização dos conhecimentos, podendo se sintetizadas e ordenadas através das teses seguintes:
1º Não existe identidade entre educação e política.
2º Toda pratica educativa contem inevitavelmente uma dimensão política.
3º Toda pratica política também contem, por sua vez, inevitavelmente uma dimensão educativa.
4º A explicitação da dimensão política da pratica educativa está condicionada à explicitação da especialidade da pratica educativa.
5º A explicitação da dimensão educativa da pratica política está por sua vez, condicionada á explicitação da especialidade da pratica política.
6º A especificidade da pratica educativa se define pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários não-antagônicos.
7º A especificidade da pratica política se define pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários antagônicos.
8º As relações entre educação e política se dão na forma de autonomia relativa e dependência recíproca.
9º As sociedades de classe se caracterizam pelo primado da política, o que determina a subordinação real da educação a pratica política.
10º Superada a sociedade de classes cessa o primado da política e, em consciência, a subordinação da educação.
11º A função política da educação se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica
Email/msn cesaraks@gmail.com
Ser Professor, Vocação ou Infuncionalismo Público
Os professores brasileiros precisam ter vocação para ensinar
Lendo sobre uma matéria a cerca de um estudo, constatei que os professores do Brasil estão muito despreparados em relação a países mais pobres e que a solução seria um maior controle dos professores pelos diretores e pelo Estado.
Eu acredito que realmente muitos professores estão despreparados e desmotivados para ensinar, não basta somente eles saberem a matéria, mas precisam despertar o interesse do aluno para o aprendizado.
Não sou muito a favor de um controle rígido como deve ocorrer no regime militar de Cuba, mas defendo um controle vocacional, um controle que atuasse dês da identificação e contratação de pessoas com vocação para educação, do seu treinamento e ai sim o controle.
Quando cito controle, eu acredito que se os professores forem contratados em função da vocação e não por interesse de estabilidade do emprego ou outros, é possível criar um padrão o qual o professor deverá seguir uma vez que é dado a ele todos os instrumentos necessários para isso.
Nesse ambiente o papel do diretor seria o de analisar o trabalho do professor, orientá-lo e fornecer treinamento para melhorar o seu desempenho, uma vez que o professor já seria um profissional com vocação para esse trabalho e também motivado, ele não precisaria ser controlado com autoritarismo.
Outro fator importante que está bem claro no estudo é que o pesquisador analisou a situação de um ponto de vista “macro” isto é generalizado, se observarmos atentamente podemos encontrar profissionais da educação que mesmo sem esse “controle” citado por ele e também sem incentivo nem motivação do governo, exercem esse trabalho com paixão a ponto de serem ótimos profissionais e conseguirem efetuar um ótimo trabalho com os alunos na sala de aula.
Lendo sobre uma matéria a cerca de um estudo, constatei que os professores do Brasil estão muito despreparados em relação a países mais pobres e que a solução seria um maior controle dos professores pelos diretores e pelo Estado.
Eu acredito que realmente muitos professores estão despreparados e desmotivados para ensinar, não basta somente eles saberem a matéria, mas precisam despertar o interesse do aluno para o aprendizado.
Não sou muito a favor de um controle rígido como deve ocorrer no regime militar de Cuba, mas defendo um controle vocacional, um controle que atuasse dês da identificação e contratação de pessoas com vocação para educação, do seu treinamento e ai sim o controle.
Quando cito controle, eu acredito que se os professores forem contratados em função da vocação e não por interesse de estabilidade do emprego ou outros, é possível criar um padrão o qual o professor deverá seguir uma vez que é dado a ele todos os instrumentos necessários para isso.
Nesse ambiente o papel do diretor seria o de analisar o trabalho do professor, orientá-lo e fornecer treinamento para melhorar o seu desempenho, uma vez que o professor já seria um profissional com vocação para esse trabalho e também motivado, ele não precisaria ser controlado com autoritarismo.
Outro fator importante que está bem claro no estudo é que o pesquisador analisou a situação de um ponto de vista “macro” isto é generalizado, se observarmos atentamente podemos encontrar profissionais da educação que mesmo sem esse “controle” citado por ele e também sem incentivo nem motivação do governo, exercem esse trabalho com paixão a ponto de serem ótimos profissionais e conseguirem efetuar um ótimo trabalho com os alunos na sala de aula.
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